Exclusão x subdesenvolvimento

Um bom modo de se analisar o nível de desenvolvimento de uma nação é como essa, comporta o direito, dos chamados, segmentos minoritários. Ou seja, aqueles que não se adequam ao padrão estabelecido pelo modelo social de produção vigente. Em outras palavras, daqueles grupos de pessoas que precisam ser protegidos , seja por ser idosos, ter uma condição especial , ou algo do tipo . Embora o mundo esteja vivendo um momento de desintegração dos valores da cidadania de vários segmentos excluído pela prevalência de um radicalismo conservador um bom exemplo disso é como estar sendo tratada a reforma da previdência no Brasil e no mundo , claramente uma supressão do valor de direito do individuo em detrimento do capital. É irônico que o país onde o capital , os bancos , tem os maiores lucros, tenha o despudor de ‘cortar’ rendimentos da manutenção da vida de milhares de idosos e pessoas com doenças crônicas. Toda via, esse não o tema desse texto- no caso das pessoas com necessidade especiais essa relação entre o grau de desenvolvimento de um País e condições reais, efetivas , que pode ser concretizada na vida desse individuo é visível
Eu tive a oportunidade de viajar e de está em países do chamado ‘primeiro mundo’, e apesar de verificar no comportamento cultural da população os mesmos elementos preconceituosos de que verificamos na sociedade brasileira, há uma maturidade coletiva que faz com que a pessoa com deficiência tenha sua cidadania plenamente garantida. Essa maturidade se torna real na acessibilidade nas vias publica, nas oportunidades educacionais e produtiva ...  no Brasil, mais especificamente na nossa cidade – que a menos de um ano- promoveu uma paraolimpíada ,evento que suspostamente celebra a valorização do potencial e da superação dos limites dessas pessoas , não foi capaz de reverter um cenário de exclusão que grande parte das pessoas com deficiência vivem, na cidade paraolímpica
Na verdade, o brasileiro não consegue ver o direito, a cidadania como um valor a ser preservado .  apesar de ser simpático ao tema da inclusão das pessoas com necessidades especiais, isso é inegável, a gente está longe de transformar essa simpatia , sincera sim , há sim uma  motivação no coletivo, pela inclusão, esse motivação inicial ainda não foi capaz de se concretizar em uma ação que promova a efetiva cidadania desse segmento. O que eu percebo que o subdesenvolvimento- e não estou falando de economia , mas sim , de um núcleo cultural, relacional e de percepção do outro – no brasileiro é muito frágil e há varias explicações para esse fenômeno.
Entretanto, creio que o desafio que se põe em nossa frente é justamente virar essa chave. Mostrar a inclusão não como um ‘assunto secundário’. Mas como uma questão que configura a sociedade brasileira quanto a seu desenvolvimento sociocultural . esse é o mote a ser perseguidor a meu ver. 

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