Alunos com deficiência usam a dança para superar limites


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usca da harmonia perfeita entre movimentos, corpo e alma é a principal motivação dos alunos que frequentam, de segunda a sexta-feira, as aulas da oficina de dança do Instituto Helena Antipoff (IHA) - órgão responsável pela educação especial e inclusiva de alunos com deficiência na rede municipal. A superação de limites e o aumento da capacidade de expressão são as consequências mais visíveis da oficia, que atende cerca de 20 jovens com algum tipo de deficiência. 

 A atividade artística tem papel fundamental na ampliação das possibilidades de jovens com deficiência. Com os alunos cegos, por exemplo, trabalhamos a questão espacial, percepção de lateralidade, da movimentação desse indivíduo – explicou a professora Ana Beatriz do Lago, que está à frente do trabalho desde 2010.
 De acordo com a professora, as aulas de dança colaboram ainda para correção de vícios de postura comuns em pessoas cegas, como o caso da aluna Bárbara Daniele Ferreira Rodrigues, 22 anos, que tinha o hábito de mover, repetidamente, o tronco para frente e para trás.  Hoje, ela credita à atividade um papel importante na conquista de sua autonomia:
- A dança representa liberdade para mim. Ela me deixa mais leve, mais solta.
O Instituto Helena Antipoff desenvolve uma série de atividades culturais e artísticas para  estimular o desenvolvimento global de alunos, que apresentam algum tipo de deficiência, da rede municipal de ensino. Além disso, realiza trabalho de pesquisa e apoio didático para os professores. O Instituto fica na Rua Mata Machado, nº15, Maracanã. É possível obter mais informações através dos telefones 2027-1260 e 2204-2150.



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