A pouco mais de um
dos jogos paraolímpico de 2016 a imprensa parece não se dá conta da relevância
desse evento , não apenas no aspecto da visibilidade da competividade e da
excelência de nosso para-atletas , mas também da oportunidade que a sociedade brasileira
terá , com a realização desse evento , de iniciar uma era de fato inclusiva. É
evidente que a realização da paraolimpíada não terá poderes mágicos para, de um
dia para outro, sarar todo um cenário de exclusão que , no ano que antecede
2016 , vivem não apenas muitos dos para-atletas . O que podemos, e temos que
esperar , é que o evento paraolímpico comece um debate politico sobre a
cidadania de cerca de 24 milhões.
Nesse campo a mídia, tem sim, um papel a cumprir.
Considerando que uma das funções da mídia é o de repercuti as diversidades
sociais , ou seja, uma das razões de ser de um jornal é levar ao publico, as
múltiplas realidades que são produzidas pelos diversos segmentos dessa
sociedade. Toda via, essa tarefa , quase sempre , é abandonada por boa parte
das redações em favor de um olhar vertical , caolho, que nos habituamos a ter
na nossa mídia.
Pois então, com a paraolimpíada a vitrine estará posta para um
segmento invisível da sociedade . creio que o desafio é potencializar essa visibilidade
circunstancial para um debate muito mais decisivo do que qualquer competição que
acontecerá no campo desportivo. Cabe, em parte, a nós, jornalista ficamos
atentos a isso.
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