Precisamos
compreender o processo inclusivo como algo que mude a ótica sobre o individuo
com deficiência , transforme essa visão vitimadora, que ate hoje é a tônica na percepção social a respeito desse
segmento, e conceba um cenário em
que, apesar de eu não fale , não ande,
não me movimente , do jeito que o teu olhar aprendeu a vê, possamos existir ,
conviver , nos mesmos ambientes. Mas , para que isso aconteça de fato, é
impressidivel que trocamos as lentes do nosso pensamento, ampliamos a ideia que
, EU Fabio , tenho de pessoa. É esse o processo , estrutural , ético e cultural, por que temos que passar
A parti do momento em
que as pessoas com deficiência consigam
atuar no ambiente cultural ou seja: quando essa pessoa sai do signo da inércia
e torna-se um ator da historia, é nesse 1m1omento que a inclusão deixa de ser
uma ideia para se tornar real.
Desempenhar esse protagonismo cultural
significa a conquista de um espaço único desse individuo, significa ter uma
autonomia que sempre foi furtada desse individuo, uma autonomia que esta além
das limitações físicas, sensórias etc, que cria condições reais para que esse
individuo tem voz na sociedade.
É
importante se pensar a inclusão das pessoas com deficiências como um processo
‘’humano’’, cujo não deve se ater ao espaço da escola . Porem, é de suma importância, que esse espaço assuma
o papel de ser um ’provocador dessa
inclusão’’ de modo a sermos capazes
de conceber uma
ética inclusiva .
Porem, o processo inclusivo não deve ser visto
como um fenômeno ‘setorizado’- um assunto que pertence ás associações , ou dos
professores da escola inclusiva , nem tão pouco. Essa temática tem que ser de toda a sociedade. Algo que capaz de
criar uma Cultura compromissada em
promover a inclusão .de todos os
indivíduos . O compromisso com o processo de inserção da pessoas com deficiências tem que sair das barras das nossas saias, para
passar a ser, de fato, uma discursão que
perpasse todas as instancia dessa
sociedade.
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