Inclusão e a nova sociedade

É importante se pensar a inclusão das pessoas com deficiências como um processo ‘’humano’’, que precisa caminhar para muito além do espaço da escola inclusiva ou das entidades de defesas dos direitos das pessoas com deficiência . acredito que seja importante que a sociedade compreenda que o reconhecimento da cidadania, não apenas das pessoas com deficiência mas de todos os cidadãos pertencem a segmentos desfavorecidos socialmente, é benéfico para toda coletividade. A chamada ‘inclusão’ precisa ser um processo de amadurecido de uma sociedade. Nesses cenário,  é de suma importância, que esses espaços assumam o papel de ser um ’provocadores  dessa inclusão que aconteça menos por imposições, cotas ect e mais de um surgimento de  uma  ética inclusiva.
Embora eu entenda o mérito de legislação impositiva em relação a se garanti o direito desses indivíduos. A inclusão não deve ser vista como um processo que começa , nem tão pouco, que se conclua  no ambiente da escola ou muito mesmo na esfera das associações . Ela pertence a toda a sociedade que   deve surgir de uma Cultura  ética  compromissada em promover a  inclusão de todos os indivíduos, no respeito a diversidade, ou seja numa mudança na educação.

Infelizmente o movimento das pessoas com deficiência está longe de ser essa estancia provocativa de um novo modo de se olhar o outro. Embora, haja aqui e ali , ações que migre da simples logica de ‘pedi’ ao Estado que imponha a nossa presença na escola , no mercado de trabalho, para propor um novo olha sobre esse segmento da sociedade.   É fundamental entender  a  inclusão como um ato mutuo . que sinaliza um envolvimento ético da construção cidadã da sociedade .o debate da inclusão tem  que passar, necessariamente, pelo o tipo de sociedade que queremos ser, bem como sobre qual definição   ética que  pretendemos nos construir como sociedade. A inclusão sócio escolar  é uma das faceta  da maior amplitude nesse  processo . Entretanto  ele não se concluir quando conseguimos colocar na mesma escola aluno com e sem deficiência – por mais importante que seja esse passo – ele é apenas o primeiro de um  processo ético e humano que nasce na escola e continua em cada um de nós . 

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