A parti do momento em o deficiente consegui atuar no ambiente cultural ou seja: quando essa pessoa sai do signo da inércia e torna-se um ator da historia, é nesse momento que a inclusão deixa de ser uma ideia para se tornar real.
A pessoa com
deficiência sempre ocupou uma posição
inexistente na cultura brasileira, em todas as representações
culturais a pessoa com deficiência aparece sobre o signo da inércia ‘alguém que está sujeito a ação do
outro ate mesmo para representar sua própria historia’ HISTORIA que é contada a
partir do olhar do outro.
Desempenhar esse protagonismo cultural
significa a conquista de um espaço único desse individuo, significa ter uma
autonomia que sempre foi furtada desse individuo, uma autonomia que esta além
das limitações físicas, sensórias, que cria concisões,
reais, para que esse individuo tem voz na sociedade.
É
importante se pensar a inclusão das pessoas com deficiências como um processo ’humano’, cujo não deve se ater ao espaço
da escola. Porem, é de suma importância, que esse espaço
assuma o papel de ser um ’provocador
dessa inclusão’’ de modo a sermos
capazes de conceber uma
ética inclusiva .
Porem, o processo inclusivo não deve ser visto
como um fenômeno ‘setorizado’- um assunto que pertence ás
associações, ou dos professores da escola inclusiva, nem tão pouco. Essa temática tem que ser de toda a sociedade. Algo que capaz de criar uma Cultura compromissada em promover a inclusão. de todos os indivíduos. O compromisso
com o processo de inserção da
pessoas com deficiências tem que sair
das barras das nossas saias, para passar a ser, de fato, uma discursão que perpasse todas as
instancias da sociedade.
Contudo é
preciso perceber esse processo inclusivo da pessoa com deficiência, numa
perspectiva cultural, como um processo que deve imprimir, em nós, um novo jeito de compreender o outro e
nos faça abandonar a ideia infantil de que precisamos ‘fingir’ que a gente é
‘igual’, para compreender que embora
diferentes, podemos existir e conviver no mesmo ambiente social. Esse me parece
ser o grande ‘salto’ que teremos que dá para tornar a temática inclusiva em
algo real, não apenas em ‘um modismo’.
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