Um dos grandes equívocos na condução do debate sobre o tema da inclusão social e da promoção da cidadania das pessoas com deficiência é que, em grande parte das vezes, se parte de um discurso unilateral , chato e nada inclusivo . Eu mesmo já cair dessa tolice de achar que as pessoas que ‘defendem’ a inclusão ou nós que temos nossa deficiência teríamos legitimidade para falar sobre esse tema, como se a minha cadeira de rodas me fizesse PHD em inclusão. Felizmente a gente evolui o bastante para rever , com mais serenidades certas opiniões e seria bom se as pessoas que falam sobre a inclusão como se tivesse a formula de uma sociedade inclusiva entendessem que ou a gente envolve a sociedade ao Máximo nessa temática ou não vamos sair do lugar.
Hoje em dia, a necessidade de termos mecanismos: arquitetônicos , legais e principalmente sociais , que permita acontecer a inserção das pessoas com deficiência na vida social do país , é um fato que felizmente , cada vez mais, esbarra, afeta e, mais do que isso, incomoda o cotidiano de um numero maior de pessoas .Logo é preciso compreendemos que esse assunto não é uma propriedade nossa
Uma vez que, a realidade sociológica dos nossos dias, não me permite mais trancafiar aquela pessoa que, eu e você, denominamos de pessoa com deficiência, e somos, em virtude disso levados a conviver na mesma escola, no mesmo local de trabalho ECT . logo, o debate da inclusão não pode mais fica trancafiado nas mãos de um grupo de pessoas.
É fundamental entender a inclusão como um tema que somente se concretiza a partir do comprometimento ético de toda sociedade . Uma vez que o debate da inclusão passa, necessariamente, pelo o tipo de sociedade que queremos ser, A inclusão sócio-escolar é uma das faceta da maior amplitude nesse processo . Entretanto o processo inclusivo não se concluir quando conseguimos colocar na mesma escola aluno com e sem deficiência – por mais importante que seja esse passo – ele é apenas o primeiro de um processo ético e humano que nasce na escola e continua em cada um de nós.
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