Inclusão ate a página dois

Apenas para não esquecemos sobre o que estamos falamos, ao nos referir sobre a temática da inclusão das pessoas com deficiência , precisa-se ter, de forma muito nítido o real quadro de extrema exclusão social que a maioria desse segmento vive atualmente. Muito embora uma aparente intensão de se conceber um contexto inclusivo, ao analisar a realidade dessa parcela da população brasileira constatamos por exemplo que cerca de 90 por cento das pessoas com deficiência vivem abaixo da pobreza. Este é, sem duvida um dos segmentos sociais mais propensos a viver em condições de miserabilidades extremas pela a total falta de comprometimento do Estado e, mais ainda da sociedade , em promover politicas de valorização da cidadania desse sujeito. Enquanto os caciques do movimento das pessoas com deficiência então em suas ONG’s – entidades altamente lucrativas- promovem seminários e campanhas publicitarias, pessoas como as irmãs gêmeas, Carla e Camila, 15 anos, com grave deficiência física e mental esperam a mais de cinco anos por uma operação de escoliose, no Sarah.

É tão nítida a farsa da chama ‘inclusão’ que, embora haja leis que prever as famosas cotas de ingresso , tanto ao mercado de trabalho como ao ensino superior, não há , nem em sonho, o intuito de fazer dessas universidades ou, esses postos de trabalhos sejam adaptados as competências diferenciadas desse individuo. O que é vital para este sujeito esteja, de fato, inserido, ou seja: participando ativamente desses ambientes.

Na realidade o que se visa é apenas se da privilégios- cotas e gratuidades afins, do que elaborar instrumentos e mecanismos de acesso aos serviços básicos: transportes, saúde educação ... Será que é tão absurdo preteri que 15 % da população brasileira tem uma vida digna ? Fatos como esse ou , escândalos como o da Açã CrIsta Vincett Morret , na zona oeste no Rio ,que mantem cerca de 60 pacientes psiquiátricos nas piores condições de sobrevivência, parece não merecer a atenção das estancias do Estado nem da sociedade que, se dizem defensoras dos direitos das pessoas com deficiência.

Eu jamais vi qualquer comissão sendo criada para averiguar as condições sub-humanas que centenas de cidadãos brasileiros vivem em várias clinicas e entidades que, via de regra são verdadeiras lixeiras de seres humanos, jamais li qualquer manifesto das associações de ‘coleguinhas’ dos deficientes físicos, tentando alterar esse vexatório quadro. Indo direto ao ponto: O que fica latente é que: é muito mais interessante, para as chamadas entidades de defesa das pessoinhas especiais, os holofotes da mídia do que uma efetiva mudança de paradigma .

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