Bate papo sobre bocha adaptada

Uma das modalidades do para desporto que mais cresceu nos Ășltimos tempos, no Brasil a bocha adaptada acabou se tornando mas do que uma modalidade esportiva, a possibilidade real de inserção no universo esportivo para centenas de pessoas que apresentam acentuado comprometimento motor ou fĂ­sico ter um efetivo acesso a pratica dos esportes adotados . Hoje, a pratica esportiva da bocha adaptada vivenciada em todas as regiĂ”es do Pais que, conta atualmente com cerca de 300 atletas que, em grande parte, tem paralisia cerebral ou, alguma outra deficiĂȘncia tais tetraplegia , distrofia muscular ECT . A minha entrevistada faz parte dessa historia . Ana Carolina Lemos Alves, treinadora da equipe da Tradef-SP, realiza um trabalho Ășnico de promoção social atravĂ©s da pratica da bocha adaptada que beneficia centenas de atletas com deficiĂȘncias da regiĂŁo de Mugi das Cruzes – SP.

Ana Carolina comOgAAADEmdsTtJdLsrBraRml9GINMH-8h9ODEDUcl-5InT9AOY9j0s0RiwmqncvPLVAhiZmk6Y4a7UjWB-JO-0oDmI7AAm1T1UKjNqfElmI3nEyxIfCMSWalvlCP9 eça nosso papo falando da importĂąncia que as entidades formadoras de atletas tem na consolidação da bocha adaptada no Brasil:’Acredito que o crescimento da modalidade se dĂĄ principalmente pelo comprometimento de muitos clubes no Brasil em fazer um trabalho sĂ©rio e com foco nesse segmento das pessoas com deficiĂȘncia que, ate entĂŁo ficavam de fora da pratica do para desporto’. Reflete ela. Com tudo, a treinadora que, hĂĄ cinco anos integra a comissĂŁo tĂ©cnica da seleção brasileira de bocha , diz que o nĂ­vel tĂ©cnico dos atletas brasileiros tem um longo caminho de evolução . Ana explica que a bocha Ă© um jogo de estratĂ©gia em que, cada bola lançada Ă© muito importante: Ă© necessĂĄrio ir aos poucos inserindo essa mentalidade no atleta, mas o tĂ©cnico precisa entender que bocha nĂŁo Ă© simplesmente lançar bola colorida na bola branca, vĂĄrios fatores influenciam, tipo de bola, as jogadas possĂ­veis em relação o quadro fĂ­sico que o atleta apresenta’. Entre outros detalhe que , segundo Ana se perdem na preparação desse atleta.

Fazendo ainda uma analise do nĂ­vel dos atletas de bocha brasileiro com o restante do mundo, Ana ver avanços. Ela lembra que na classe BC4 –que reuni os atletas que apresentam limitaçÔes menos acentuadas , o PaĂ­s atingiu um nĂ­vel de excelĂȘncia. A treinadora relaciona as participaçÔes dos jogos do para pan , 2007, e o Ășltimo mundial da modalida de, realizado no mĂȘs Junho, em Lisboa, capital portuguesa, como provas desse avanço : ‘na classe bc4 alcançamos um excelĂȘncia assustadora, somos realmente um paĂ­s com um alto nĂ­vel tĂ©cnico, tĂĄtico nessa classe, porĂ©m nas outras classes temos’.afirma Ana Carolina .

Ana Carolina termina nosso papo falando sobre o seu trabalho: de desafios; alegria e, a cima de tudo, o que mudou nesses oito anos na treinadora de uma das equipes mais conceituada de todo PaĂ­s:’ mudou sim, pra mim, enquanto profissional, mas tambĂ©m porque o Ttradef- equipe que eu treino sempre me valorizou como profissional . Por outro lad o, a minha conduta tambĂ©m mudou ao longo desse tempo, eu era uma tĂ©cnica autoritĂĄria, competitiva ao extremos e com o tempo fui percebendo que a minha função tem um limite, que teria que oferecer aos meus atletas a possibilidade de decidir o que Ă© melhor’.

- Afinal de contas , o que Ă© ser uma treinadora de bocha adaptada ?

Ana responde. ‘É ser firme, exigir rendimento, querer e estimular autonomia, exigir excelĂȘncia em cada lançamento, mas tambĂ©m ser psicĂłloga, ser mĂŁe, ser paciente (me esforço demais pra isso), ser gente ...graças a Deus sou tĂ©cnica de bocha ‘ . conclui Ana Carolina.

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