Um dos mitos criados, a parti de uma mentalidade paternalista para com as pessoas com deficiência , é que prestar um serviço, seja ele qual for , seria um ato de abnegação, missionário ou qualquer outro adjetivo semelhante., e que é um pecado mortal se obter o merecido lucro por tal serviço , como se este sujeito não fosse capaz de interagir no seu cotidiano de consumidor como alguém quer, ou precise ser atendido na farmácia da esquina. Na escola onde estuda ou num barzinho sábado á noite , como as outras pessoas e ,se for o caso pagar pelo serviço que ele usufruiu .
Na verdade , ao longo do tempo, se criou a percepção de que as pessoas com deficiência é alguém carente , dependente financeiramente e que ‘cobrar’ desse sujeito é algo que não se deve fazer. Sei La por que . Parece que quem usa uma cadeira de rodas, precisaria ser suas necessidades atendidas em lugares específicos: na clinica de fisioterapia. Na escola especial, e se diverti na festinha que a ONG organiza todo dias das crianças , natal (com papai Noel e tudo) e outras datas e locais previstas no roteiro.
Todo esse quadro de ‘exclusão no varejo’ sedimentados por ações e postura que, nós mesmo tomando, acaba por gerar a falta de um efetivo contato das pessoas com deficiência e o mundo real: o das outras pessoas que pagam suas contas . olha a contradição: se por um lado vivemos reclamando que , por exemplo , não há acessibilidades nos espaços de diversão publica – cinemas , teatros ECT, por outro não perdemos uma oportunidade de ‘lutar por gratuidade que a gente acha que a sociedade nos deve’ será que a gente só quer o lado ‘legal’ da inclusão \?
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