A ética da inclusão

Algo que tem me assustado, nos últimos tempos, é como a inclusão , que para mim é uma da mais significativa conquistas ética da sociedade brasileira, vem sendo relativizada por parte do movimento das pessoas com deficiência, como se pudesse contra ou a favor ao inexorável direito desse individuo está presente nas escolas, ambiente de trabalho etc. juro, que na minha ingenuidade, eu não imaginava que a canalhice dos caciques dos movimento das ‘pessoinhas’ especiais , alimentada pela covardia de algumas família que não se permite perder o monopólio da existência de seus entes com necessidades especiais, nos fizesse regredir à idade media em pleno 2017.
É importante lembra que quando defende-se,  por exemplo, que crianças com e sem necessidades especiais estudem na mesma escola  se está  defendendo  construção de uma sociedade em que, o fato de se apresentar uma condição de desfite motor, cognitivo , ou de qualquer outra ordem não signifique uma redução da humanidade dessa pessoa. Além disso, está-se defendendo a constituição ,e sobretudo a ética que defini a minha condição humana como centro da condição da convivência entre eu e você. De modo , de um modo muito real. É preciso falar, bater na mesa, e botar dedo na cara de algumas associações , que lucram com a exclusão das pessoas com deficiência e sobretudo, e a encorajar os pais de crianças e jovens com necessidade , e é a isso que me dedicarei nesse texto.
Muitos pais e mães de crianças e jovens com necessidades, com quem eu converso, vem com o argumento de que as escolas não especiais não possuem pessoal capacitado para ‘cuidar’       de seus filhos. Uma analise curta eu ate poderia dizer que a missão da escola é formar essa criança e não ‘cuidar’ delas. Mas, eu também sei é papel das escolas zelar pelo bem estar desse aluno , sobretudo na educação infantil . toda via , sempre que esses pais vem com esse receio , ate certo ponto justo , eu sempre digo que não será fazendo com que seus filhos e filhas  permaneça nas escolas especiais que vamos mudar esse cenário. Não dá para ser inserido ficando em Marte . sei que , numa primeira analise é cruel querer que uma criança de oito, nove anos , com necessidades especiais grave esteja passe quatro horas do seu dia em uma escola que não tem estrutura para suprir as necessidades mínimas desse aluno. De todo modo, o que eu sempre destaco que a inclusão vai muito além do ato daquela criança passar quatro horas de seu dia num espaço tendo aula com outras crianças , aparentemente sem deficiência, É muito mais, é a promoção dessa pessoas , desse individuo, no contexto social do país , onde ela é cidadã , em que ela tem sim direito de compartilhar , de conviver, de aprender, de brincar , de zoar e ser zoada, com as outras crianças.
De modo que quem se antepõe à inclusão amputa , dessa criança, a possibilidade de se desenvolver como individuo e como cidadão . pensem nisso.


  

Postar um comentário

0 Comentários