O fato que motiva esta crônica
simboliza, de forma única, porque não ha qualquer hipótese do Rio de Janeiro
ser uma cidade olímpica. ha algum tempo atrás fui pautado para realizar uma
reportagem 'do bem', sobre as condições de acesso, para pessoas com mobilidade
reduzida, no monumento do Cristo Redentor. Em tese, aquela era uma matéria
simples, corriqueira e ate saborosa de ser feita, afinal a vista la do alto é
linda. Com um relize muito simpático e com o nome da pessoa que seria meu
contato, no local, partir para matéria
. toda via o que seria um encontro com
a branca de neves acabou se tornando uma
visita ao shrek
já ao embarcar no bondinho que dá
acesso ao morro do Corcovado, previr que aquela , que parecia ser uma matéria
‘do bem ‘, se tornava uma
reportagem de aventura, fui colocado nos fundos de um vagão , sem a menor
segurança para quem, como eu. Utiliza cadeira de rodas . ao chegar no fim da linha
– um morro de 90 graus- fui levado ao pé da estatua nos braços de um
funcionário ,muito atencioso. Mas que explicitava nitidamente a falta de
acessibilidade daquele espaço publico . pior, a acessibilidade mentirosa que
aqueles funcionários e as autoridades municipais queriam me fazer vender numa
matéria que, obviamente me neguei fazer.
Mas o problema não sou eu , o
real e grave problema é que o Rio vai sedear, daqui a dois anos uma paraolimpíada.
Ou seja: a gente quer ser uma cidade ‘paraolímpica’ , sem resolver quietões básicas de acessibilidades . durma com um barulho
desse.
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