Acho que qualquer pessoa de bom censo e minimamente comprometida com o processo de valorização da cidadania das pessoas com deficiência a de concordar que nada é mais odiosamente preconceituoso do que o teleton ou qualquer outra campanha de outra entidade supostamente ‘sem fins lucrativos’ e que pretensamente se denominam ‘ defensoras’ das pessoas com deficiência. Imprensionante como essa meia dúzia de pessoas dominam a retórica das temáticas pertinentes a cidadania de 12 %¨da população brasileira. As vezes tenho a clara impressão de que a ‘fala’ que é ouvida a respeito da minha cidadania vem justamente daqueles que menos tem legistimidade para fazer-lo .
Via de regras , as entidades que, por exemplo , defendem as cotas para pessoas com deficiências em empresas não tem em seu quadro de colaboradores se quer um funcionário registrado com deficiências. Isso é , se essas ONG fosse empresas seriam penalizadas pelas as idéias que essas defendem. Outro dado relevante a essa analise é que nós , atletas quando viajamos para representar nosso pais em campeonatos não podemos escolher nossos acompanhante , ora, quem de vocês gostaria de passar 10, 20 dias sendo, teoricamente auxiliado , por alguém de quem você mal sabe o nome e que em 99,9 dos casos estar ali apenas para terem seus históricos profissionais enriquecido? Você gostaria?
Na verdade há um divórcio nítido e declarado entre. a postura das mega ong’s que determinam entre outras coisas: que fim terão as verbas governamentais , o enfoque que os telejornais darão ás questões pertinentes as pessoas com deficiência, e a realidade dessas pessoas.
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